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Home office devido à pandemia e os seus possíveis reflexos

Home office devido à pandemia e os seus possíveis reflexos

Neste mês, diversas matérias publicadas na imprensa destacam o home office devido à pandemia e os seus possíveis reflexos em curto, médio e longo prazo.

Apenas no portal da Exame, através de uma breve pesquisa, o usuário encontra: “Google e Facebook estendem planos de trabalho remoto até o fim do ano”; “Twitter avisa que funcionários podem fazer home office para sempre”; “Empresa tem mais de 200 vagas com home office e salários de até R$ 12 mil”; “XP amplia home office até o fim do ano e estuda trabalho remoto permanente”; “Qual será o destino das torres de escritórios após a pandemia?” e “Vivo tem 130 vagas de emprego com home office e seleção remota”.

Isso tudo pode ser uma mostra de que os modelos de trabalho tradicionais já estão se transformando. Outras opções estão ganhando espaço.

A pandemia da Covid-19 mostrou ao mundo todo as fragilidades da nossa sociedade, da economia à saúde, das famílias às empresas, dos planos pessoais às relações com o trabalho.

Essas relações foram fragilizadas à medida em que os direitos trabalhistas assegurados pela nossa Constituição Federal foram relativizados para o enfrentamento da crise ocasionada pela velocidade de alastramento do vírus. Produzimos um ebook reunindo os principais impactos legais para auxiliar sua empresa a atuar em conformidade com a lei vigente. Baixe o ebook e informe-se!

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Home office é destaque como solução no novo cenário

Por isso destacamos a seguir boas práticas que podem auxiliar a gerir o time em regime de trabalho remoto. A fonte é a Endeavor Brasil, organização especialista no apoio a empreendedores de alto impacto em todo o mundo, presente em mais de 30 países e com escritórios em diversas regiões do Brasil.

Home office devido à pandemia – um novo mindset

Não adianta mudar para o modelo remoto e esperar todos online das 9h às 18h. Defina quais resultados e entregas esperadas para cada função. No modelo remoto, você não poderá controlar horário de trabalho, ou tempo online, mas terá visibilidade pelas entregas e critérios de sucesso definidos com cada um.

Comunique muito, o tempo inteiro. De forma remota, o time vê o dia a dia por fotos. No escritório, presencialmente, era possível ver o filme. A percepção é diferente, por isso a quantidade de fotos que a pessoa remota vê, permite que ela tenha um filme mais completo.

Pontos de controle

Para acompanhar os resultados e entregáveis do time, no modelo remoto, leve em consideração alguns KPIs.

Lagging Indicators: são os indicadores de resultado, especialmente se têm correlação com uma meta final do negócio. Por exemplo, total de vendas, recrutamento, Marketing e Operações.

Leading Indicator: são os indicadores de tendência, relacionados ao que precisa ser feito hoje para chegar a um determinado resultado amanhã. Por exemplo: número de ligações para clientes.

Saúde mental do time

A principal atenção agora é com as pessoas. Tenha disciplina com processos e rituais para sentir a temperatura do time. Acompanhe como eles estão se sentindo nesse período de incerteza, mostre-se disponível e seja fonte de otimismo e segurança.

Tenha um canal – por Slack, e-mail ou Whatsapp – para suporte técnico, psicológico e de informações sobre casos de contaminação na equipe.

Em toda reunião, seja 1:1 ou coletiva, comece fazendo um checkpoint pessoal. Pergunte o que as pessoas fizeram no fim de semana, como estão se adaptando ao trabalho remoto, como está a família e a rotina de casa. Esse quebra-gelo é uma calibragem para os líderes.

O quebra-gelo também pode ser uma música tocada por um minuto para mudar o astral de todos e ajudar na conexão com o momento presente.

Estimule as conversas de café, comuns no modelo presencial, por meio de happy hours virtuais, reuniões de time semanais ou sorteios no Slack para uma pessoa, a cada semana, compartilhar o que tem aprendido sobre um tema específico.

Convide o time a estabelecer horários para começar a trabalhar, almoçar, pausar e, enfim, encerrar o dia. Faça reuniões de videoconferência com a câmera aberta. Faz diferença olhar para o rosto de todos.

Estrutura de trabalho home-office

Considere oferecer uma quantia mensal específica para gastos com internet e luz das pessoas do time.

Dê suporte para a transição de trabalho remoto. Funções mais operacionais e juniores precisam mais de seu apoio do que cargos seniores. Ofereça um suporte financeiro, se necessário, para compra de cadeira ou banda de internet – e ofereça orientações de como seguir a rotina de trabalho.

Deixe aberto o canal para quem precisar de ajuda para configurar esses ambientes. Dessa forma, você lida com necessidades de compra de mesas, cadeiras e computadores avaliando cada caso.

Processos e rituais

Trabalho remoto demanda processos melhores. Das coisas mais triviais às mais complexas, é importante que você tenha processos bem documentados e que você revisite sempre que achar necessário.

Ter as ferramentas necessárias evita que você caia na microgestão. Quem trabalha de casa tem sempre a dúvida: “será que estou fazendo certo?”. Se não há um processo no qual a pessoa expresse o que está fazendo, a insegurança permanece.

Defina os canais de comunicação de acordo com a urgência de cada mensagem – e avise todo o time do protocolo. Mensagens urgentes pedem que você ligue, ou mande um WhatsApp, por exemplo. Já se é algo menos urgente, use o Slack, ferramenta de chat ou e-mail.

Trabalho remoto costuma aumentar a produtividade média. Esse pico de concentração com processos sólidos ajuda a ter mais rastreabilidade para gestão do time.

Mantenha todos os rituais, mesmo que adaptados para o modelo remoto. Agora, mais do que nunca, o time precisa dessa rotina e das interações.

Acesse aqui para ler o conteúdo completo.

Confira outros temas trabalhistas na página especial que criamos no nosso site para você ficar por dentro das notícias relacionadas à Covid-19. Acesse aqui

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Advogado graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

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Advogada graduada em Direito pela FMU. 

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Alberto Feitosa

Advogado graduado em Direito pela FMU. Pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP).

Atua como advogado há mais de 10 anos em área cível, com enfoque em direito empresarial, bem como família e sucessões, com vasta experiência nas áreas relatadas acima.

Possui experiência em Direito Imobiliário, Direito do Consumidor, Direito Bancário e Recuperação de Crédito. Atua em contencioso cível de forma estratégica estando habituado com processos que envolvem grande complexidade.

Juliana Assolari

Sócia-fundadora

Especialista em Direito Empresarial, Planejamento Tributário, Sucessão e Family Office. Consultora estratégica de negócios e para criação de Conselho Consultivo.

Advogada pela Universidade Mackenzie. Pós-graduada em Economia pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP. Pós-graduada em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Magistratura e em Direito Mobiliário pela Universidade de São Paulo (USP/SP). Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. 

Atua na área corporativa, atendendo a empresas dos mais diversos segmentos, participando ativamente de negociações e dos aspectos legais, principalmente nas áreas tributária e contratual, visando minimizar riscos e potencializar o resultado das operações.

Na área de planejamento sucessório, alia a experiência jurídica e técnicas de negociação. Atua como Governance Officer em empresas familiares.

Membro do Ibedaft – Instituto Brasileiro de Estudos de Direito Administrativo, Financeiro e Tributário.

Glauber Ortolan

Sócio-fundador

Especialista em Direito Empresarial. Consultoria estratégica. Resolução de conflitos e disputas.

Advogado pós-graduado em Direito Contratual pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Estudou também Recuperação Judicial de Empresas no INSPER.

Atua na área de solução de disputas, o que inclui negociações, mediações, arbitragens e contencioso judicial. Possui vasta experiência na área de contencioso cível empresarial, com atuação relevante em questões estratégicas e complexas de direito civil e comercial.

Representa clientes em processos judiciais e arbitragens em temas relacionados à aquisição de empresas, conflitos contratuais e societários.

Sua atuação abrange o aconselhamento jurídico ortodoxo, oferecendo soluções jurídicas inovadoras, sempre atendendo às necessidades dos clientes.

Membro da Comissão de Direito Falimentar e Recuperação Judicial de Empresas do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo).

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